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17 de outubro de 2013

Petroleiros em greve fazem protesto contra leilão na sede da Petrobras

       Cerca de 200 funcionários da Petrobras realizavam um protesto na sede da empresa estatal na Avenida Chile, no Centro do Rio, na manhã desta quinta-feira (17). A categoria entrou em greve às 0h desta quinta-feira por tempo indeterminado.
     Eles reivindicam o cancelamento do leilão do Campo de Libra, o primeiro do pré-sal, marcado para segunda-feira (21), e 16,53% de reajuste salarial, segundo o diretor geral do Sindicato dos Petroleiros do Rio (Sindipetro-RJ), Emanuel Cancella.
      O protesto teve início por volta das 6h na sede da empresa e na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), na Baixada Fluminense. Segundo ele, a garagem da Petrobras está sendo bloqueada e os funcionários avisados sobre a greve, aprovada em assembleia. O Movimento dos Sem Terra (MST) e dos Sem Teto também dão apoio à categoria.
     O policiamento foi reforçado na Avenida Chile, no Centro do Rio, e tenta impedir que o grupo aborde outros petroleiros, segundo Emanuel Cancella. De acordo com ele, porém, apenas um princípio de tumulto foi registrado, mas não teve continuidade.
     Uma passeata para chamar atenção da população foi programada para as 17h desta quinta-feira. O grupo vai seguir da Candelária até a Cinelândia, no Centro do Rio.
Leilão
      O leilão de Libra é o primeiro que vai conceder áreas para exploração de petróleo e gás natural na região do pré-sal sob o regime de partilha de produção. A expectativa é que a produção seja de 1 milhão de barris por dia da área de Libra, a maior reserva de petróleo já descoberta no país.

       Pelas regras da partilha, vencerá o leilão o consórcio que apresentar a maior parcela do óleo de Libra destinada à União. A Petrobras será a operadora única e sócia de todos os campos, com no mínimo 30% de participação.