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16 de janeiro de 2014

Petrobras: o orgulho brasileiro perde seus alicerces

     "Os recentes escândalos, sem identificação dos culpados, a incorporação de empresas sediadas no Exterior como a PFICO e da RNEST são latentes" 
     A Petrobrás - Petróleo Brasileiro S.A. - uma das maiores e mais respeitadas, internacionalmente, empresas brasileiras vem apresentando dificuldades na geração de caixa. Motivo: necessita honrar compromissos relativos a investimentos no pré-sal, cujo retorno, sabidamente, poderá demorar entre 5 a 10 anos. Devido a uma política nacional fragilizada, a Petrobrás engessa parte do seu capital de giro, enfrentando, também, dificuldades com o auto-financiamento das importações de petróleo dos países parceiros, tendo que alinhar, ainda dentro desse panorama, o cumprimento das metas fixadas no mercado internacional.
     Por conta de uma política populista, a Petrobrás repassa combustíveis às distribuidoras por um preço menor do que importa, gerando prejuízos em suas operações internas. Isso, certamente, trará problemas futuros para a organização e para o país.
     A posição da Petrobrás vem atrelada a uma avalanche de situações complexas e de desimobilização, principalmente, com subsidiárias no Exterior, algumas sendo encerradas e outras incorporadas sem transparência. O resultado é claro, muitas  empresas que estão sendo incorporadas estão sofrendo denúncias de prováveis desvios de finalidade, inclusive, a inexistência de uma auditoria externa para analisar os valores efetivos. Vale lembrar que algumas delas estão localizadas em paraísos fiscais, o que, indiscutivelmente, facilita fraudes e má gestão de recursos da própria empresa.
     E agora, eis que surge, um acionista minoritário a desempenhar o papel de pedra no sapato dos presentes às assembleias de acionistas da Petrobrás. O senhor Romano Allegro acusa -  e torna pública - a possibilidade de má gestão do recurso da empresa aliada à participação de membros do governo federal nas aprovações de manutenção do preço do petróleo a ser aplicado aos preços da distribuidoras. Situação incômoda para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, um dos participantes do Conselho de Administração da Petrobrás e que acaba, naturalmente, desempenhando o papel de  ministro da Economia defendendo interesses particulares do governo e prejudicando, assim, os pequenos acionistas que deveriam ser defendidos pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários.