Ainda em 2013, a Transpetro recebe mais três navios, o José de
Alencar e o Anita Garibaldi, do Estaleiro Mauá, e o Dragão do Mar, do
EAS, anunciou na terça-feira, (13/08), o gerente-executivo do Programa
de Modernização da Frota (Promef) da Transpetro, Elizio Araújo Neto no
primeiro dia da 10ª edição da Navalshore, feira da indústria naval e
offshore, que acontece no Rio de Janeiro.
Segundo Sergio Luiz Camacho Leal, secretário-executivo do sindicato
Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore
(Sinaval), no primeiro trimestre de 2013 a carteira de encomenda dos
estaleiros brasileiros reunia 373 obras entre navios graneleiros,
militares, plataformas, sondas rebocadores e comboios fluviais que
devem ser entregues até 2020.
Para destacar a importância da retomada da indústria naval do Brasil,
Elizio disse que 95% do comércio exterior do país depende de transporte
marítimo e somente 4% desse transporte é feito por navios brasileiros.
"O Brasil gasta por ano US$ 17 bilhões com frete marítimo e somente a Petrobras gasta US$ 2,5 bilhões em afretamentos", disse.
Em 2013, a indústria naval emprega 73.505 trabalhadores, enquanto em 2000 apenas 1.910 trabalhavam no setor.
Para o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, o Brasil já atingiu
duas metas do Promef: fabricar navios no Brasil e atingir 65% de
nacionalização.
"O terceiro pilar é mais difícil e é o que se persegue agora: ser competitivo a nível global", disse e, citando dados da Petrobras, afirmou que até 2020 as sondas fabricadas no Brasil deverão ter conteúdo local de 55%.
"O terceiro pilar é mais difícil e é o que se persegue agora: ser competitivo a nível global", disse e, citando dados da Petrobras, afirmou que até 2020 as sondas fabricadas no Brasil deverão ter conteúdo local de 55%.