A recuperação dos estaleiros e a expansão da indústria petrolífera no Estado do Rio têm trazido ao setor de metalurgia — nono dos 12 segmentos da série “Rio de Empregos”, publicada às terças-feiras, no Vida Ganha um toque de Midas (Rei da Frígia, que, de acordo com a mitologia grega, tinha o poder de transformar em ouro tudo que tocasse). Hoje, um profissional qualificado na produção ou na fusão de metais encontra um mercado carente de mão de obra especializada e com melhores cargos e salários.
Segundo Maurício Ogawa, gerente do Centro de Tecnologia de Solda, um aluno recém-formado, em menos de dois meses, já está empregado. Para ingressar no setor, o Senai do Rio dispõe de cursos de qualificação básica ou técnica, além de aperfeiçoamento. Há chances para quem tem ensino fundamental ou nível médio.
A formação em solda, por exemplo, é rápida e tem grande procura pelas empresas. E ainda oferece várias etapas de especialização dentro da área — observa Ogawa.
De acordo com uma pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), baseada em dados do Ministério do Trabalho, o setor de metalurgia empregava 49 mil profissionais no Estado do Rio, em 2009. O trabalhador mais bem qualificado recebia salário acima de R$ 6 mil.
Fonte: extra.online