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16 de janeiro de 2014

Trabalhadores do estaleiro do Açu interditam estrada

Trabalhadores de seis empresas que prestam serviços ao estaleiro do Açu, em São João da Barra, interditaram na manhã desta quarta-feira (15/01), a Estrada da Servidão, que dá acesso ao empreendimento. Segundo a Polícia Militar, a manifestação começou por volta das 6h. 
Os funcionários reivindicavam direitos trabalhistas, como recebimento de horas itinerantes, além de melhores condições de salários e de trabalho e também a participação de lucros em resultados das empresas.
“As obras foram paralisadas em virtude da manifestação dos trabalhadores estarem reivindicando melhores condições de salários e trabalho, pois eles não estão recebendo condições dignas de trabalho e salário", declarou João Cunha.
Depois de horas de negociações e clima acirrado entre os manifestantes com discussões acaloradas, houve um avanço positivo para um possível entendimento para a classe dos metalúrgicos. 
Segundo João Cunha, cerca de 1500 trabalhadores tiveram que paralisar as obras do porto. Segundo a Polícia Militar, por conta da paralisação a estrada estava com dois quilômetros de congestionamento.
Uma equipe de reportagem do Site Ururau que esteve no local acompanhando todos os passos das negociações, conversou com o Delegado da Federação dos Metalúrgicos, João Cunha que declarou ter havido um entendimento com as empresas e que na quarta-feira (22/01), estaria marcada a assinatura de acordo.
"Na quarta-feira terá a assinatura de acordo coletivo entre a Federação dos Metalúrgicos e as empresas", afirmou Cunha.
Já os trabalhadores da construção civil que também aderiram à paralisação, ainda aguardam acordo. O presidente do Sindicato, José Eulálio, informou que a manifestação não diz respeito aos trabalhadores ligados ao Sindicato da Construção Civil e sim ao Sindicato dos Metalúrgicos, por isso não pode interferir no movimento. 
Um associado do sindicato da Construção Civil e representante dos trabalhadores do Porto do Açu informaram que irão formalizar as reinvidicações para levá-las a uma comissão. "Vamos preparar uma pauta de todas as empresas que estão reinvindicando. A intenção é fazer uma comissão para dar estabilidade aos trabalhadores", comentou.
A assessoria de imprensa da Prumo informou que apenas as obras do estaleiro foram prejudicadas, já que a paralisação é dos funcionários da construção naval e que as obras do Porto do Açu não foram prejudicadas.