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27 de fevereiro de 2013

Petróleo de xisto: grandes esperanças, grandes problemas

            Recentemente, a companhia internacional PricewaterhouseCoopers prognosticou uma nova revolução energética – ligada desta vez ao petróleo de xisto. As avaliações de peritos independentes, porém, diferem destas afirmações, a maioria deles não espera quaisquer mudanças revolucionárias no setor da energia nos próximos dez anos.
                 No entanto, o petróleo de xisto tem certas perspectivas. Como se considera, as suas reservas mundiais superam em 13 vezes as do petróleo tradicional. Com o nível atual do consumo, estes recursos energéticos bastarão para mais de 300 anos de extração ininterrupta. Mas os problemas começam logo que passemos para aspectos práticos. A extração de petróleo de xisto é economicamente razoável apenas em grandes jazidas (com mais de 90 litros de petróleo para uma tonelada de xisto). A espessura da camada também é importante, não devendo ser inferior a 30 metros. A estas condições correspondem não todas as jazidas ricas, cuja exploração se considera atualmente mais ou menos rentável.
               Ao mesmo tempo, a extração de petróleo de xisto é muito mais complicada e cara em comparação com o petróleo tradicional independentemente do progresso de tecnologias. Por esta causa, o preço de custo também é mais alto. Há também um outro problema. Dentro de aproximadamente 400 dias de exploração de um poço, regista-se uma diminuição brusca (até 80%) dos volumes extraídos. Estas dificuldades, contudo, não assustam os americanos. Nos primeiros dez anos do século XXI, os volumes de produção de petróleo de xisto nos Estados Unidos cresceram em quase 5 vezes: de 111 mil barris por dia a 553 mil.