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teste

3 de setembro de 2012

Poços de PVM-2 estão todos parados

          Na última quinta, 30, foi realizado um teste na única bomba de incêndio que estava atendendo a unidade e constatado que ela encontra-se inoperante. Por volta das 21h do mesmo dia, foi determinada a parada de todos os poços de PVM-2, porém os trabalhadores denunciam que até o momento não foi interrompida a passagem de óleo proveniente de PVM-1 com destino a PVM-3. O sindicato foi informado da parada da produção de PVM-2 pela Petrobras no mesma noite.
         Os trabalhadores informaram que não há barco de combate a incêndio nas proximidades da plataforma, o que causa apreensão geral. O sindicato cobrou este fato do Gerente de SMS da UO-BC, Alex Murteira, que informou que este barco está a caminho de PVM-2, porém o sindicato questiona a demora para esse atendimento.
        Os serviços a quente estão paralisados, com excessão daqueles necessários ao retorno da operacionalidade da bomba, que são a substituição do motor e caixa angular. Segundo os trabalhadores, até o momento, não ocorreu nenhum pouso de aeronave na unidade após a identificação dos problemas com a bomba de incêndio. Também não foi repassada informação oficial a respeito de interrupção dos voos até a chegada do barco de combate a incêndio, pelo contrário, a notícia repassada é que estão sendo providenciados embarques de profissionais de diversas unidades para atuar na contingência.
             Em paralelo, foi solicitada a realização de testes para verificar se as bombas de captação seriam capazes de suprir a demanda de água num caso de sinistro. O maior problema da utilização dessas bombas é que são alimentadas pelo sistema elétrico principal, que em caso de emergência é desligado automaticamente.
              Várias reuniões de CIPA de PVM-2 discutiram a situação da outra bomba de incêndio da unidade e na última delas o Gerente Edno de Albuquerque Lins Junior afirmou que “a falta de uma das bombas de incêndio não representava risco aos trabalhadores e por isso não seria necessário constar em ata de CIPA”, o que não foi aceito pelo diretor sindical que estava na reunião e por outros participantes.