A Petrobras e fornecedoras estão assumindo áreas ociosas em portos do Sul, Sudeste e Nordeste. Jaraguá Equipamentos, Tomé, Schahin e Techint passaram a acertar, a partir do fim de 2011, contratos de uso temporário de áreas nos portos públicos de Maceió (AL), São Sebastião (SP) e Antonina (PR). Os terrenos serão usados para produzir equipamentos para a Petrobras. A estatal também quer assumir uma faixa do porto do Rio para servir de base aos navios que suprem as plataformas de petróleo.
A estatal negocia com a Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) contrato de uso de área com 1,4 quilômetro de cais no porto do Rio por período de cinco anos. O negócio depende de aprovação pela diretoria da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e do sinal verde do Conselho de Autoridade Portuária (CAP), instância que reúne os atores envolvidos no porto, incluindo governo, operadores, usuários e trabalhadores.
A Petrobras tem interesse em ter uma área do porto sob sua responsabilidade, embora venha usando uma área menor há dois anos. A operação portuária é delegada pela Petrobras a uma empresa contratada e esse modelo será mantido quando a estatal assumir o uso temporário de um trecho do cais. A empresa pode investir cerca de R$ 100 milhões no porto do Rio, segundo estimativas. A Petrobras não quis se manifestar.