Contato (22) 9 9750-4132 - ID 88*136923 E-mail: blogdoprofessorarmando@gmail.com

teste

19 de março de 2012

Pressão excessiva causou vazamento da Chevron

           Segundo as investigações, a causa do vazamento de cerca de 2,4 mil barris de petróleo para o oceano, em novembro do ano passado, foi a insistência, de Chevron e Transocean, em perfurar o poço com pressão da sonda equivalente a 9,5 libras por galão, que ultrapassou o limite suportável pela parede do poço. Estudos geológicos indicavam que o campo tinha uma pressão exigida de 9,4, o que teoricamente significava que aguentaria pressão de sonda superior a 9,4 para controlar o óleo e transportá-lo à plataforma. Não foi o que aconteceu. O poço não suportou e vazou óleo para o oceano.
          Houve chance de estancar o vazamento, quando foi detectado o chamado “kick”, isto é, o início do vazamento de óleo, segundo o delegado. Pouco depois os técnicos responsáveis pela sonda acionaram um tampão, chamado de Blowout Preventer (BOP), para fechar o poço. Mas “não foi totalmente fechado por ineficiência da Chevron”, destaca o relatório do procurador da república Eduardo Oliveira na denúncia enviada à Justiça.
         As empresas voltaram a abrir o poço para tentar controlá-lo e recuperar a chance de extração. A insistência, de acordo com as investigações, causou uma explosão e abalou a frágil formação geológica do campo. Só depois do estrago é que o local foi fechado e cimentado com sucesso, mas ainda permaneceu vazando material em pequena quantidade por meses.
— Eles injetaram uma pressão absurda em cima de um reservatório que não aguentava e conheciam o gradiente de ruptura da rocha, como o geólogo disse em depoimento — ressaltou Fábio Scliar, delegado da PF responsável pelo caso.
Fonte: globo.com