A Sembcorp Marine Ltd. de Cingapura, empresa de serviços petrolíferos, está construindo seu primeiro estaleiro no Brasil, para proteger sua quota de mercado, como a Petrobras premia com mais contratos os fornecedores locais.
A Sembcorp está competindo com a OSX SA do Eike Batista e a Keppel Corp Ltd por mais de $ 30 bilhões em navios de perfuração que a Petrobras vai implantar no Oceano Atlântico, dentro dos próximos oito anos. Metade dos 65 navios-sonda de águas profundas que a empresa precisa, deve ser feita no Brasil, de acordo com os regulamentos destinados a impulsionar os fabricantes locais.
A Petrobras está lutando contra o duplo desafio de extrair bilhões de barris de petróleo preso sob o fundo do mar, enquanto começa a acontecer do nada uma indústria de construção naval destinada a criar empregos e reduzir a dependência da empresa em relação aos fornecedores estrangeiros. Atrasos em equipamentos que receberam no ano passado, causaram à Petrobras perder as metas de produção de petróleo, e os riscos estão crescendo como o desenvolvimento maior do mundo de petróleo offshore ganha impulso.
“Como um país é um desafio enorme, porque ela não é uma simples indústria “, Jorge Roberto Gonçalves, chefe do construtor naval Estaleiro Ilha SA, disse em uma entrevista 06 de março. “O Brasil tem experiência naval, mas muito centrada em torno do Rio de Janeiro. Temos que estendê-la à todo o país.”
A Petrobras, que opera a maior frota de plataformas de produção em uma única empresa, planeja triplicar os seus navios de perfuração até 2020. Aqueles construídos no Brasil terão um mínimo de 65 por cento do chamado conteúdo nacional locais. A empresa espera em 2020 estar produzindo 6,4 milhões de barris por dia, aproximadamente igual aos membros da OPEP Angola, Nigéria e Venezuela, combinados. A empresa baseada no Rio de Janeiro produz atualmente cerca de 2,7 milhões de barris por dia.
Fonte: click macae
