Contato (22) 9 9750-4132 - ID 88*136923 E-mail: blogdoprofessorarmando@gmail.com

teste

5 de setembro de 2011

Pesquisador diz que pré-sal exige mais engajamento dos governos federal e estadual

          O desenvolvimento da região do pré-sal da Bacia de Santos depende de mais participação de empresas nacionais nos investimentos em novas tecnologias, bem como de maior inserção dos governos federal e estadual no processo, já que, sozinha, a Petrobras não será capaz de desenvolver o setor. A conclusão é do professor  Adilson de Oliveira, coordenador do estudo Capacidade de Produção da Indústria Nacional para o Setor de Petróleo e Gás e professor do Colégio de Altos Estudos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
       O estudo da UFRJ procurou identificar os principais gargalos para que o desenvolvimento da região do pré-sal avance e para que a Petrobras tenha suprida a necessidade crescente de bens e equipamentos – cada vez mais sofisticados e complexos.
        Em entrevista à Agência Brasil, Oliveira disse que o país tem condições de avançar tecnologicamente e de eliminar os gargalos, mas, para isso, terá que juntar esforços e investir em seu parque tecnológico. “O país tem condições de fazer isso, mas não é uma tarefa simples e não é o que está escrito nas políticas atuais. É necessário um foco bastante importante no setor de petróleo, por exemplo. E o lançamento recente do Plano Brasil Maior, que objetiva desenvolver o parque industrial brasileiro, não falou nada, ou quase nada, com relação ao petróleo”, observou o pesquisador.