A presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, e o diretor de Exploração e Produção da companhia, José Formigli, anunciaram na manhã de segunda-feira (17/3), no edifício-sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, o início da 7ª rodada do Programa de Renovação da Frota de Apoio Marítimo (Prorefam). Na ocasião, também foi feito balanço do programa de 2000 até hoje e foram assinados os contratos da 5ª rodada do programa.
A presidente ressaltou a importância do programa para a indústria e para a Petrobras, reforçando que a prioridade da companhia é o aumento da produção de petróleo, conforme previsto no Plano de Negócios e Gestão 2014-2018. "Este é um momento muito importante. É o momento da torcida para que a indústria naval e offshore continue crescente, pujante e, principalmente, respeitada", afirmou a presidente. Sobre as contratações, Graça Foster ressaltou que os preços devem estar dentro das métricas internacionais. "A Petrobras não pode esperar. Não há absolutamente nada sobre a mesa que justifique atrasarmos nossa curva de aumento da produção de óleo. Não é prioridade para nós nenhuma contratação que coloque isso em risco", ressaltou.
Formigli revelou que os convites para a licitação da 7ª e última rodada serão enviados até sexta-feira (21/3) e as propostas deverão ser encaminhadas à Petrobras até o dia 27 de junho. A assinatura dos contratos está prevista para o dia 30 de outubro deste ano. Ao falar da expectativa da Petrobras para a 7ª rodada, o diretor reforçou a importância de a indústria brasileira adotar preços competitivos. "A expectativa é que gente consiga fazer essas contratações sempre em bases competitivas e isso é muito importante. A gente está sempre comparando as taxas do Brasil com as do exterior e, definitivamente, não estamos dispostos a fazer contratações se houver uma variação significativa", disse.
O diretor apresentou o escopo do programa que prevê a contratação total de até 146 embarcações distribuídas em sete rodadas, de 2008 a 2014. O conteúdo local mínimo de construção varia entre 50% e 60% de acordo com o tipo de embarcação e chega a 70% na fase de operação offshore. "Até agora, das 146 embarcações, conseguimos contratar 87", contabilizou Formigli, informando ainda que, das 87 embarcações contratadas, 61 estão em construção e 26 em operação. Ele reforçou também a importância no cumprimento de prazos. "Estamos hoje trabalhando forte junto às empresas para que, nos casos em haja eventuais atrasos, eles sejam recuperados e soluções definitivas sejam dadas", afirmou, ressaltando ainda que problemas dessa natureza são relativamente pequenos e que têm sido superados.