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28 de fevereiro de 2014

Grupo americano garante compromissos de Eike no Porto do Açu

        Controladora da empresa que assumiu e passou a desenvolver o Porto do Açu, a empresa Prumo Logística Global, do grupo americano EIG, vai manter todos os compromissos assumidos quando o empreendimento ainda se chamava LLX e pertencia ao empresário Eike Batista – inclusive os acordos estabelecidos com trabalhadores da região, como pescadores e agricultores.

          A informação foi dada pelo diretor de implantação da empresa, Luis Baroni, durante audiência pública realizada na segunda-feira, (17/02), pela Comissão Especial do Porto do Açu, da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), em São João da Barra, no norte do estado.

         A audiência pública foi convocada pela Comissão Especial da Alerj para discutir a continuidade das obras de implantação do porto e obter garantias de que os compromissos assumidos - como a construção do complexo pesqueiro – não venham a ser interrompidos, com as alterações na composição acionária do empreendimento.

     Para o presidente da comissão, deputado Roberto Henriques (PSD), a empresa que está assumindo o empreendimento já deu a certeza de que o projeto vai ter continuidade, mas que é preciso amarrar em detalhes todas as questões envolvendo a obra para que nenhum dos segmentos por ela beneficiados seja prejudicado.

    "A comissão apresentou os questionamentos da população aos representantes da empresa e do estado. A maior parte da demanda foi esclarecida na reunião. A partir dessas audiências, chegamos à conclusão de que o empreendimento vai prosperar", disse Henriques.

     Durante a audiência, a presidenta da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin), Maria da Conceição Ribeiro, informou que já foram atendidos os pedidos dos agricultores, como o fim das desapropriações e a concessão aos agricultores de um auxílio produção, até que eles recebam as indenizações pelos terrenos.

    Ela acrescentou que "já foram atendidas com o programa 330 famílias, totalizando um auxílio de R$ 7 milhões, mas mesmo assim queremos ouvir os agricultores que não estão sendo beneficiados, ou que se sintam prejudicados de alguma forma", para que se encontre uma solução para o problema.