De acordo com o coordenador geral do Sindpetro, José Maria Rangel, a paralisação tem dois motivos principais: protestar contra a realização do Leilão do Campo de Libra, no pré-sal na Bacia de Santos, marcado para 21 de outubro, e protestar contra o Projeto de Lei 4.330 (PL 4.330), que regulamenta a terceirização da mão de obra no país.
A greve de 24 horas dos funcionários da Petrobras teve a adesão de 37 das 46 plataformas da Bacia de Campos. Entretanto, nenhuma plataforma na bacia, responsável por mais de 80% da produção de petróleo do país, parou as atividades até o momento. A informação é do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF). A mobilização se encerrou 23h59 desta quinta-feira (03/10).
Em entrevista, no fim da manhã desta sexta-feira (04/10), o coordenador de comunicação do Sindipetro-NF, Marcos Breda, destacou que, data que a Petrobras comemora 60 anos, a petroleira ainda tem muitos problemas. “Existe uma Petrobras da propaganda, e existe a Petrobras que os trabalhadores conhecem, com insegurança e ataques à saúde dos petroleiros”, afirmou Breda.
O Conselho Deliberativo da Federação Única dos Petroleiros (FUP), com representantes de todos os sindicatos petroleiros filiados, entre eles o Sindipetro-NF, se reúne na próxima terça-feira (08/10) para definir novos passos para as mobilizações. Os sindicatos organizam um calendário de protestos com atividades até o próximo dia 21, data prevista para a licitação do Campo de Libra.