Vislumbrando as oportunidades que estão por vir, o engenheiro de produção Carlos Alexandre Souza não perdeu tempo. Ele já começou um curso da Marinha Mercante, área carente de profissionais. “Além de ser um setor em expansão, a indústria naval tem escalas de trabalho muito atrativas. O salário também não deixa a desejar”, contou.
O Espírito Santo está na rota da indústria naval, que pretende criar mais de 400 mil empregos no Brasil nos próximos três anos. Com grandes projetos de estaleiros e novos portos, a demanda por profissionais especializados irá crescer. As oportunidades vão desde o nível básico, para soldadores e montadores, passando por técnicos, para operadores de máquinas, e vão até engenheiros e especialistas.
Para entrar nesse mercado de trabalho, há especialização para todo tipo de formação. Quem tem ensino fundamental completo pode se profissionalizar em cursos de soldador, montador, caldeireiro, eletricista, maçariqueiro e pintor, além de ajudantes em todas essas áreas. Há cursos que duram menos de uma semana.