O mercado reagiu bem à troca de comando da Petrobras, oficializada nesta segunda-feira, e as ações preferenciais e ordinárias da empresa tiveram as maiores altas da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), com valorização de 3,75% e 3,60%, respectivamente, na segunda-feira (23/01). O presidente do Conselho de Administração da empresa, ministro Guido Mantega, vai indicar a atual diretora de gás e Energia da Empresa, Graça Foster, para o cargo de presidente da companhia. A empresa divulgou nota oficial por volta de 12h de segunda-feira sobre a mudança de comando, após a substituição do atual presidente José Sergio Gabrielli ter sido noticiada pela imprensa.
- A indicação de Graça Foster era esperada pelo mercado, já que sempre que se falava na troca de comando da empresa o nome da diretora de gás e energia era citado. É uma pessoa com grande experiência técnica, tem conhecimento da empresa e não havia nome melhor para substituir Gabrielli. Será uma gestão muito técnica - avalia Igor Maresti, analista da BES Securities, corretora de valores do BES Investimento do Brasil.
Para o advogado Claudio Araújo Pinho, especialista em Petróleo e Gás, a indicação de Graça Foster não gerou expectativa para o mercado. Ao contrário, o fato da nova presidente da empresa estar em sintonia com os projetos que Gabrielli vinha tocando é uma sinalização positiva.
Para o advogado Claudio Araújo Pinho, especialista em Petróleo e Gás, a indicação de Graça Foster não gerou expectativa para o mercado. Ao contrário, o fato da nova presidente da empresa estar em sintonia com os projetos que Gabrielli vinha tocando é uma sinalização positiva.
- Além disso, a gestão de Graça Foster será muito mais técnica do que política. Não vejo, por exemplo, o risco de Graça Foster sair do cargo a qualquer momento para se candidatar a uma cargo político - diz o advogado.
É claro que, como em qualquer troca de comando de empresa, mudará o estilo do novo presidente.
É claro que, como em qualquer troca de comando de empresa, mudará o estilo do novo presidente.
- A gestão é individual de cada presidente, portanto a agenda que estava sendo tocada no dia-a-dia deve sofrer ajustes. Mas isso não é negativo. Fala-se que ela tem um jeito ‘duro’, mas hoje em qualquer empresa a cobrança por resultados existe. Nesse aspecto, isso é até positivo. Um estilo mais ‘duro’ pode tornar a Petrobras ainda mais competitiva no mercado - analisa o advogado.
Fonte: click macaé