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30 de janeiro de 2012

54 navios em cinco anos

          No estaleiro Navship, pertencente ao grupo norte-americano ECO (Edison Chouest Offshore), o planejamento anual prevê a entrega de uma nova embarcação para serviços em alto mar a cada três meses, até 2017. No estaleiro da singapuriana Keppel Sigmarine, recém-chegada ao Estado, a meta é produzir até oito navios do mesmo segmento por ano.  O fundo de investimentos P2 Brasil, formado pelas empresas Promon e Pátria, deve chegar este ano ao Estado, com recursos da ordem de US$ 138 milhões para a construção de um novo estaleiro, também voltado às embarcações e módulos que suportam as operações de extração de petróleo e gás no País. Com essas encomendas e investimentos, o setor de construção naval de Itajaí e Navegantes consolida, em 2012, sua posição na indústria nacional e internacional, como centro de referência nesse tipo de equipamento.
          São embarcações com até 80 metros de comprimento, em média, responsáveis por transportar peças, suprimentos e funcionários para plataformas de petróleo e gás ou próprias para operações delicadas, como reboques de plataformas em alto mar, recolhimento de imensas âncoras, recolhimento de óleo em caso de acidente ambiental ou operações de instalação ou recolhimento de equipamentos em plataformas. Navios que contam, também, com muito mais tecnologia embarcada, o que tem exigido uma mão de obra cada dia mais qualificada. Nada dos simples cascos de aço ou de madeira, que há muito tempo fizeram surgir as primeiras empresas do setor. 
Fonte: click macae